Usualmente, no dia-a-dia das
empresas é necessário realizar alguma atividade que envolva acessar o telhado.
E você sabe se o telhado da sua empresa é tão seguro ao acesso quanto deveria
ser?
Primeiramente, é necessário
estabelecer os motivos e as situações nas quais o trabalhador precisa, imprescindivelmente,
acessar o telhado. Na maioria dos casos o acesso ao telhado resulta da demanda
por manutenção, limpeza, instalação, ou até mesmo uma fiscalização de rotina.
É importante destacar que esse tipo
de atividade submete o profissional ao risco de queda. Para te ajudar a
compreender melhor o risco ao qual os profissionais que trabalham em altura
estão expostos, vamos abordar os dois tipos de telhados mais encontrados no
Brasil, são eles os galpões industriais e prédios comerciais.
GALPÕES INDUSTRIAIS
O trabalhador, ao acessar a cobertura
dos galpões industriais, encontra diversos obstáculos que o expõe ao risco de
queda, como por exemplo: iluminação zenital, claraboias, exaustores eólicos, telhas
de fibrocimento, amianto, plásticas ou de cerâmica, entre outros.
O perigo
existe, pois, tais estruturas não foram projetadas para sustentar a aplicação
carga sob elas. Portanto, quando trabalhando próximo ou acima desse tipo de superfície
frágil, o colaborador está sujeito a sofrer uma queda através dessas estruturas,
devido ao rompimento das mesmas.
Existe ainda, em todos os tipos de
telhados dos galpões industriais, o risco de queda perimetral. No entanto, alguns
telhados apresentam maior probabilidade de queda em seu perímetro do que outros,
pois, possuem angulações maiores, como por exemplo, os telhados abaulados.
É importante observarmos que o acesso ao telhado dos galpões pode ser feito por meio de escada marinheiro. Essas escadas também apresentam risco de queda ao trabalhador ao ascendê-las ou descendê-las.
PRÉDIOS COMERCIAIS
Os telhados dos prédios comerciais,
geralmente, são feitos de lajes de concreto. Essas estruturas têm maior
capacidade de suportar carga, sendo assim, o trabalhador não corre o risco cair
através do telhado. No entanto, ainda existe perigo de queda perimetral e no
acesso ao telhado durante a ascensão ou descensão em escadas marinheiro.
SOLUÇÕES PARA OS RISCOS DE QUEDA
Antes de focarmos em cada risco, especificamente,
que já identificamos, gostaríamos de deixar claro que é essencial que qualquer
pessoa que trabalhe, em geral, à uma altura de 2 (dois) metros ou mais, acima
de um nível inferior, com um lado ou borda desprotegida deve utilizar sistemas
e equipamentos para retenção de queda. Logo, é fundamental que o telhado possua
algum tipo de sistema de proteção de queda permanente, como por exemplo uma
linha de vida ou pontos de ancoragem. Desse modo, o profissional poderá se deslocar
para qualquer área da cobertura de maneira segura.
No entanto, alertamos que sempre
que possível é imprescindível evitar a exposição do trabalhador ao risco de
queda.
O profissional que fará o acesso ao
telhado deve ser capacitado e estar apto para o trabalho em altura. Além disso,
deve utilizar sempre os equipamentos de proteção individual adequados e
certificados para tal atividade.
RISCO DE QUEDA ATRAVÉS DE ESTRUTURAS E SUPERFÍCIES FRÁGEIS DO TELHADO
COMO CLARABOIAS E ILUMINAÇÃO ZENITAIS
Considerando que já exista um
sistema de proteção de queda permanente no telhado, a solução mais indicada para
evitar acidentes graves caso ocorra uma queda através dessas estruturas é a
utilização simultânea da ancoragem permanente com um sistema de linha de vida
móvel. O sistema móvel permite que o profissional se ancore à linha de vida
permanente e possa desempenhar sua função com maior mobilidade e segurança.
Como indica a imagem abaixo:
RISCO DE QUEDA ATRAVÉS DE TELHADOS FRÁGEIS
Como já vimos anteriormente
telhados ondulados que possuem telhas de fibrocimento,
amianto, plástica ou cerâmica, não suportam a
aplicação de grandes cargas sob eles. Quando for necessária a realização de
alguma atividade que envolva o acesso ao telhado, os fabricantes desses tipos
de telhas advertem que o trabalhador não pise diretamente sob a telha para
evitar a concentração de peso em um único ponto, o que poderia ocasionar o
rompimento da mesma.
Desse modo, para evitar o risco de queda através da
estrutura do telhado, aconselha-se a utilização de passarelas, além do sistema
de linha de vida permanente. As passarelas têm como função distribuir melhor o
peso do trabalhador pelas ondulações da estrutura.
RISCO DE QUEDA PERIMETRAL
O risco de queda pelo perímetro do
telhado existe tanto nos galpões industriais quanto nos prédios comerciais. O
risco origina da necessidade de acessar os extremos do perímetro do prédio, por
exemplo, para limpeza das calhas, fachadas, instalações, entre outros. A solução
mais adequada e segura para essas situações é instalação e utilização de um sistema
de linha de vida permanente para proteção de queda por todo o perímetro do telhado.
Ainda, para a execução de algumas atividades como manutenção de fachadas,
serviço de pinturas, etc. podem ser utilizados olhais de ancoragem fixados nas
estruturas de concreto do prédio.
Porém, sempre vale ressaltar que
para garantir a segurança dos trabalhadores que utilizarão estas ancoragens
prediais, é importante certificar-se que os pontos de ancoragem atendem as exigências
da Normas Regulamentadoras e legislações vigentes (ABNT NBR 16325-1, NR 35 e NR
18). Além disso, todos os dispositivos de ancoragem devem ser submetidos e
aprovados para uso em laudo técnico, através
do ensaio individual de arrancagem estática,
realizado com um equipamento hidráulico calibrado.
RISCO DE QUEDA NA ASCENSÃO E DESCENSÃO EM ESCADAS MARINHEIRO
Para proteger o profissional em
caso de queda durante a ascensão ou descensão em escada marinheiro é
imprescindível que a escada possua um sistema de linha de vida vertical, na
qual o trabalhador permaneça conectado ininterruptamente.
Veja o exemplo abaixo:
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